sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

The Big Sick (****1/2)

Este filme tem alguma semelhança com Master of None, já que é o ponto de vista de um paquistanês sobre suas tradições em choque com modo de viver americano, além de observações sobre amor, relacionamentos, humor, traição, etc.
Kumail é membro de uma tradicionalíssima família paquistanesa, que semanalmente pretende arrumar-lhe uma esposa para um casamento arranjado, como prega a tradição. Ele claro,tendo crescido nos EUA não entende e aceita esse modus operandis de se casar, e sempre recusa, para desespero de sua mãe e pai, além de irmãos. Dizendo que vai se tornar advogado, ele na realidade sonha em ser um stand-uper, com seus amigos figuraças, num clube de iniciantes, cheio de aspirantes a estrelas.
Mas claro, é uma comédia romântica com toques dramáticos(irei falar mais a frente) então ele conhece, na plateia, uma americana chamada Emily, e por acaso começam a sair. Despretensiosamente, porém logo esse relacionamento estará fadado a não se realizar, dados os problemas que iriam se aproximar devido a sua família desejar que Kumail case com uma paquistanesa.
E pouco depois começa a parte dramática da película, havendo sim, pelo menos uns três momentos cenas meticulosamente criadas para nos fazer sentir um nó na garganta, ou para os mais sensíveis, verterem lágrimas. Mas sem ser aquele efeito apelativos, mas sim pela densidade dramática das situações, palmas aos roteiristas, que nos fazem torcer pelo casal, mas não sem antes nos fazer pensar e temer por eles. As famílias de ambos são um fato a parte do filme, sendo por vezes um alívio cômico do drama.
No final há uma rima de um momento inicial do filme, que sabe despejar suas doses de humor com inteligência, e sua carga de drama com maestria, construindo um filme que nos deixa com aquela sensação de leveza após seu término, além de um sorriso de canto de rosto. Uma grata surpresa.
Cotação: (****1/2)

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