domingo, 3 de dezembro de 2017

O tempo é inexpugnável, Aldo...

E deu de novo Holloway. Bom de trocação, mais alto, com maior envergadura, juventude, gás. Deu o óbvio, já que o brasileiro Aldo era azarão nas bolsas de apostas. Com justiça e sapiência.
Aldo começou a luta muito bem, venceu o primeiro assalto com um misto de prudência, distância e boas esquivas, e alguns chutes na perna do americano.
No segundo assalto as coisas se equilibraram, e sobraram sopapos para os dois lutadores, com leve melhora de Holloway apesar de um gancho sensacional de Aldo, que se fosse em priscas eras e um adversário de queixo mais questionável teria sido nocaute.
E no terceiro foi uma reprise da luta anterior. O campeão acelerou a luta, o brasileiro já sem fôlego e pernas, causados por golpes na linha de cintura, fizeram o brasileiro ter de ir pra luta franca, e aí sobrou a juventude e a precisão de Holloway, que levaram o adversário para o chão e começou o massacre, interrompendo a luta por nocaute técnico a poucos segundos do fim do terceiro assalto.
Resta a Aldo saber que fez uma luta parelha quando teve pernas, mas que já não tem como ser campeão perante esse adversário, mais alto, forte e jovem. Somente armado pode derrotar o americano. O brasileiro é um dos maiores de todos os tempos. Se quiser agora pode aposentar-se tendo deixado o máximo nas duas lutas, sensação de dever cumprido. Viva José Aldo Júnior. Viva Holloway, o novo campeão.

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