domingo, 30 de setembro de 2018

Ghost Stories (****) e Aterrados (***)

Um cético estudioso e desmistificador de golpistas paranormais resolve encontrar um antigo apresentador que tinha a mesma linha de pensamento. Cameron, o nome do indivíduo, que muitos julgavam morto após seu desaparecimento, parece estar em dúvida quanto a obra de sua vida, e entrega a Goodman, o protagonista, três casos que não tem explicação lógica ou científica. E aí começa a caçada do protagonista em conhecer e chegar a uma conclusão sobre os misteriosos eventos. A partir daí é se divertir e assustar com as histórias, que tem ótimo clima e alguns sustos. Porém convém ao espectador ser observador, pois esse ótimo filme de fantasmas britânico que conta com Martin Freeman e o garoto que faz The End of The Fucking World como estudos de caso, vai deixar pistas sobre a história como um todo. E dá-lhe plot twists até o final do filme.
Muito prazeroso ver um filme bem elaborado, assustador e surpreendente.

Como adendo, assisti a outro filme que não tem a força da unidade bem urdida do filme acima, porém proporciona imagens impactantes e assustadores (até uma cena em homenagem a Cemitério Maldito, profano filme baseado na obra de Stephen King), um clima e trilha sonora muito adequadas, uma hora de agonia, porém no final se perde em uma realização final pouco esmerada: o argentino "Aterrados", que recebe porém um justo (***). Sendo breve, um espírito assombra uma casa, levando seus donos e o vizinho a tentarem ajudas de investigadores do oculto para tentar descobrir o que lhes aflige.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Causo - Coisas de vó e o pirulito misterioso

Criança pequenina é um bichinho que tem de ficar de olho, de lupa, atenção total. Lembro aliás, das infames balas soft, aquelas que pareciam um mini disco-voador, de diversas cores e sabores, e que segundo lendas correntes na época, já haviam matado várias crianças desavisadas.
Então quando meu garoto era um pirralinho, estava ele no colo da vó materna chupando um pirulito desses comuns. Papo vai, papo vem, eis que só o palito resta na mão do garotinho.
A vó, desesperada, começa a olhar dentro da boca, garganta, já querendo levar pro raio-x, dando tapinhas nas, "meu Deus, cadê o pirulito". Até que ao pegar das mãos do Junior a haste do pirulito, descobre que ele estava pegando o pirulito do lado contrário, encontrando assim o misterioso pirulito sumido. :)

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Sabe o que acontece comigo - Garotos da rua

Sabe O Que Acontece Comigo

Garotos da Rua


Quando ela usa aquela blusa transparente
Que já deu acidente de trânsito
Veste aquela calça justa
Com jeito maroto, colada no corpo
Quando ela usa aquela minissaia
Que parece tanga na beira da praia
Até o tempo muda
Quando ela passa atraente e atrevida
Provocante em tudo
Deixando todo mundo mudo
Me pisca o olho de um jeito explícito
Quando ela passa e deixa seu cheiro no ar
Eu fico tonto
Com vontade de amar
Sabe o que acontece comigo?
Incendeia o meu corpo
Sabe o que acontece comigo?
Me enche de paixão
Sabe o que acontece comigo?
Eu não domino mais o meu coração
 

sábado, 22 de setembro de 2018

Desejo de Matar (***)

Essa refilmagem do clássico dos anos 70 estrelado por Charles Bronson é o típico sinal dos tempos que vivemos, inclusive aqui. Trump, Bolsonaro, armas, vingança. Se nos 70 o recrudescimento dos filmes violentos americanos era um desafio a censura e um novo terreno para os filmes policiais, hoje é apenas um produto que tem a cara da figura do bronco.
Willis é um doutor e tem a família atacada por facínoras. Ele tenta sobreviver a tragédia e ao ver que a polícia não tem muita possibilidade/vontade de elucidar o crime, caberá ao personagem resolver tudo na bala. Demorando a engrenar, porém quando a ação começa o filme consegue agradar e ser um passatempo daqueles para desligar o cérebro. Um detalhe nessa refilmagem é que o personagem do vigilante é mais vulnerável que o interpretado por Bronson, que era uma máquina de matar praticamente inexpugnável.
Mas não, não vale uma ida ao cinema. (***)

The Americans - Até que enfim!

 Post do face sobre a vitória do excelente Matthew Rhys no emmy!

"Finalmente The Americans consegue vencer um mísero Emmy. Uma das grandes séries atuais, altíssima qualidade de roteiro e interpretação, inversamente proporcional a quantidade de pessoas que a conhecem. Esteve na netflix mas somente a primeira temporada. No caso foi vencedora no Emmy de melhor roteiro no seu episódio final. Até que enfim! A história de dois espiões russos infiltrados em plena guerra fria nos EUA vivendo como uma família típica americana, nos anos 80, além dos visuais típicos, consegue entreter, emocionar e chocar, além da atuação primorosa de Matthew Rhys e Keri Russel como os vilões (ou anti-heróis) sempre no fio da navalha de serem descobertos. Clap clap
EDIT: Matthew Rhys venceu como ator em série dramática! Como Borges, ele poderia dizer que indicá-lo para não vencer era uma tradição do Emmy, só que diferente daquele, dessa vez a justiça foi feita! Sensacional!"


https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2018/09/18/a-vinganca-incompleta-de-the-americans-que-saiu-do-emmy-com-dois-trofeus.htm

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Ghoul - Netflix (***1/2)

Uma policial com um passado conturbado com o pai, o qual ela envia para uma prisão num futuro distópico, e nesse local secreto irá fazer um interrogatório de um perigoso terrorista. Passado e presente vão formando o quebra cabeça, enquanto o sobrenatural inicia seu festival de horrores. As imagens são aterrorizantes, principalmente porque a produção sabe jogar com o suspense alternando luz e escuridão em cenas de alta tensão e estranheza, como na primeira visão que ela tem de seu pai.
A minissérie compõe-se de 3 episódios apenas, o que poderia gerar um filme que não seria problema. De se elogiar a parte sonora dessa produção indiana que trata de uma lenda local (o Ghoul) fazendo com que algo localizado seja apresentado ao mundo ocidental num bom suspense, que se ressente de uma certa prolixidade, contudo é uma alternativa interessante para uma matinê. (***1/2)