quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Que saudade!

Que saudade, de como você ficava com o colo vermelho por insistir em tomar banho no ultra quente, mesmo no verão...
Que saudade, de como esse creme delicioso me lembrava quando tu usavas, e era seu cheiro, e hoje ainda é, para meus sentidos saudosos.
Que saudade, de sua risada gostosa, de seus sorriso de um branco irresistivel e de uma música enternecedora no seu ritmo.
Que saudade, daqueles cafés da manhã despojados, até de roupas, e que qualquer sabor tinha sabor de mil delícias antes, durante e depois.
Que saudade, de te ouvir cantar, mesmo que as letras não batessem com as reais, mas que eram seu jeito de ser "Jibi Jibi sem parar"
Que saudade, de olhar o tempo, e imaginar que iria fazer sol, e seria bom porque poderiamos passear, ou faria chuva, e poderíamos ficar na cama juntos.
Que saudade, de olhar os ônibus e imaginar em que horário eu contaria ansioso até a hora de te buscar na rodoviária, infindáveis horas.
Que saudade, daquela viagem de hora e meia pensando em você só pra quando te encontrar não conseguir pensar em outra coisa além de você.
Que saudade, do seu abraço onde eu tinha de me curvar, mas depois faz sentido pois pra princesas e rainhas temos de fazer vênia.
Que saudade de cantar no seu ouvido baixinho pra você dormir e e então respirar de leve no sonho.
Que saudade de ter mil momentos retratados em milhares de fotos, felicidade encapsulada no espaço do enquadramento.
Que saudade, de pensar no futuro, nesse presente e saber que agora somente te toco no passado, que é uma doce lembrança.
Que saudade, de tantas noites, tantas tardes, tantas manhãs, seja dentre montanhas, tateando e itatiando mil beijos ao sopro do vento a nos enovelar.
Que saudade de ter saudade e poder matar essa saudade.
Que saudade, apenas, que saudade.

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