quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Diversidades

Ozark conta sobre um operador financeiro que vira um especialista em lavagem de dinheiro a força. A série começa bem violenta em seu primeiro episódio. Contem alguns momentos WTF, porém outros meio que já esperados, os atores são bons, tem muitos peitos, bundas, sexo, homossexualismo, meio estilo HBO pra chocar e por vezes o faz. Poderia ser mesmo melhor mas ele fica naquele espaço destinado as boas séries. Estou no episódio seis, irei terminar. Para quem quer variar nos temas, vale uma espiada sim. (***1/2)

Rick and Morty é aquele desenho que parece infantil mas que não deves deixar seus filhos pequenos chegar nem perto. Um cientista genial e maluco, uma espécie de Doc Brown de De volta para o futuro e um garoto viajam por dimensões como quem passeia por lojas em um shopping, e jogam piadas o tempo todo, tem o pai idiota, a mãe inteligente (mas que opera corações de cavalo, como troça seu marido), a filha gostosa, e há espaço até para um caozinho que... só assistindo pra ver o tanto de referências e piadas bizarras e divertidas que esse exclusivo do netflix, assim com a serie acima, tem a oferecer. (****1/2)

Better Things  inicia com a sofrida Mother de John Lennon e não tem música que mais combine com essa criação de Louis CK e Pamela Adlon. Com um humor a lá Louie, ela permite sorrisos de canto de boca, mas com aquele tom cáustico de se observar os percalços de uma mãe divorciada cuidado de suas 3 filhas em variadas idades, uma criança, uma pré-adolescente e uma aborrecente. Tratando de relacionamentos, rompimentos, divórcio, amigos, romances, Alzheimer, ela vai te fazer pensar, e se admirar como podem ser tratados temas tão sérios com uma abordagem tão sardônica. Pena não ser exibida no Brasil, mas encontras em torresmo. Excelente. (****1/2)

Wind River é uma história policial multifacetada que fala sobre uma jovem mulher encontrada morta descalça e estuprada nos cantos gelados dos EUA. Envolve indígenas americanos, e os americanos que tomaram as terras dos primeiros, e a fragilidade da mulher diante de seu predador mais comum: o homem. Uma jovem agente vai tentar deslindar o mistério e é ajudada por um rastreador e caçador de predadores, que dessa vez irá predadores ainda piores que animais. Tendo contas a ajustar, o personagem é o que carrega o filme com sua sabedoria, além de uma interpretação muito boa de Jeremy Renner. Um tiroteio brutal acontece no filme, dos melhores dos últimos tempos tal a crueza da cena. As paisagens gélidas nunca se tornaram tão conspurcadas. (****)

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