domingo, 12 de novembro de 2017

A vilã (****)

Sobre esse grande filme de amor, sangue e redenção, basta dizer que é da mesma equipe do excelente Invasão Zumbi
que encontrarás no netflix e é dos mais interessantes e frenéticos filmes de mortos-vivos jamais feitos.
Aqui, em A Vilã uma assassina de um grupo internacional resolve realizar uma vingança e invade um covil. O que se vê é um show de filmografia com ação em primeira pessoa como em Hardcore Henry, também disponível no site de streaming, e em certos momentos, ao ter a cabeça batida em um espelho, a perspectiva é mudada de forma fluente e surpreendente, desorientando nossa acuidade visual se tornando em terceira pessoa. As cenas de luta e tiroteio são perfeitamente coreografadas, e isso em primeira pessoa é algo que se não beirar a escorreição o erro se torna flagrante.
Então, um pouco que emulando criar um lado emocional na trama como fazia com maestria John Woo em The Killer, ou mais a frente com A Outra Face, eis que há um background romântico, que faz um interludio as cenas viscerais de matanças da agente que é "contratada a força", como se vivesse entre nossas leis trabalhistas,  para trabalhar em outra agência de assassinos, e revelações rocambolescas a farão questionar sua vida, aspirações, lealdade, amor e seu coração.
Não espere final feliz, pois são assassinos em ação, ora pois, e isso não acaba bem, estamos avisados.
A cena inicial, uma perseguição de motos e a cena final são impressionantes. Uma ótima boa nova saber que o cinema asiático recuperou seu status nos filmes de luta/tiroteio.
Alguns podem achar que a parte mais tranquila do filme pode ser excessivamente longa, mas é necessário um respiro entre tanta ação, a tornando assim mais bem vinda quando ocorre, deixando de banalizar a matança pura e torrencial, como a chuva em alguns momentos no filme. A atriz principal dá um show de interpretação e habilidade corporal.
Cotação: (****)

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