sábado, 19 de maio de 2018

The americans (*****)

E vai terminando, já estamos no episódio 8 de sua series finale, e como sempre de forma exemplar vai tecendo suas últimas cartadas para distribuir tensão, dramaticidade e angústia.
A história de agentes soviéticos infiltrados nos EUA dos anos 80 se vale de uma história tensa e poderosa, violenta, adulta, abrindo mão de se valer apenas da nostalgia dos anos idos para conquistar o telespectador.
Causa-me espanto tão poucos desfrutarem dessa produção de altíssimo nível de roteiro, que contudo não faz concessões fáceis as histórias de espiões, antes mostrando os bastidores "sujos" e violentos que são abstraídos dos filmes de agentes secretos,quando não são sanitarizados, e sim mostrados de forma crua e cruel.
Destaque para o trio de protagonistas, notadamente Matthew Rhys, já indicado ao Emmy, que faz um agente que transpira tensão, stress e angústia em sua interpretação de uma pessoa que se desencanta com sua missão, além de ter a consciência afetando suas idéias e atitudes.
Na parte final os agentes estão envolvidos numa rebelião que envolve Gorbachev, que redundará como sempre em mortes e intrigas, além do agente Beeman sentindo que seus vizinhos não são o que aparentam ser.
Se você quer experimentar uma série que não trabalha com a obviedade e o lugar comum, e que tem um desenvolvimento superior e temática adulta e que lhe deixará por vezes chocado, intrigado e surpreso, não perca de forma alguma The Americans. Antes disponível no Netflix, atualmente somente nos torresmos ou talvez na FX ou Fox no Brasil. (*****)

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