sexta-feira, 8 de julho de 2016

Rafael dos Anjos e a constatação: brasileiro e campeão estão divorciados...

Como se tornou uma sina ultimamente, assistir ao UFC para brasileiro tem sido uma tortura.
Incontáveis brasileiros tem perdido os cinturões por erros de estratégia, embora o Pedro Rizzo tenha dado um caô dizendo que a tática do Aldo contra o McGreggor era para deixar o irlandês desconfortável na luta. Bem, parece que não funcionou.
Ontem dos Anjos levou um cruzado no queixo e sofreu uma surra de um minuto nocauteado em pé até o juiz interromper a luta. Ele acertou o primeiro golpe que deixou Ed Alvarez stunado, mas depois vacilou.
 Aldo, Renan Barão, Tominhas (este sem título), Werdun, e ontem o Rafael demonstram que os brasileiros tem errado na forma de conduzir uma luta, com todos morrendo do mesmo mal: lutam como se não fossem os campeões, partindo pra cima sem muito estudo do adversário no calor da luta, e tomando contra-golpes ou golpes devido a uma guarda desordenada ou descuidada. Como se os brasileiros tivessem que provar algo a não sei quem, que tem de ganhar por nocaute o mais rápido possível. Ora, quem não é campeão que tem de correr atrás e tentar tomar o cinturão para sí, enquanto o campeão joga com o tempo e a tática. Não é o que se tem visto, e a impressão que se tem é que parece que entramos perdendo por 2 rounds a zero, e que o round que disputamos sempre é o último. Os técnicos ou não conseguem inculcar seus lutadores sobre como se portar na luta, ou então realmente estamos precisando se reciclar com os técnicos americanos urgentemente sobre os métodos de luta. Ou uma mistura dos dois.
Porém temos chances de ter de volta ao menos um cinturão no UFC: Claudia Gadelha, Amanda Nunes e José Aldo lutarão hoje e amanhã para recuperar a carreira vitoriosa no Brasil até ontem, antes da luta do Rafael. Caso o pior aconteça, estaremos divorciados dos títulos por um bom tempo.

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