Esse filme prometia, pelo trailer, ser um daqueles belos suspenses pós apocalípticos. Uma famila que está numa espécie de casa fortificada protegida dos zumbis, humanos excessivamente agressivos ou sei lá o que, que estão contaminados com uma doença mortal. Essa família porém trava contato com outra pessoa e por consequência a trama se desenrola com suspense, um ritmo um tanto claudicante, alguns momentos de tensão bem colocados, mas sempre parece faltar algo para torná-lo um filme acima da média.
Não é uma um filme para se abrir mão de assistir, é um divertimento competente, mas poderia apresentar mais do que entrega, embora se note que seja uma produção de baixo orçamento, mas que consegue sobreviver a isso, aliás, melhor do que aos zumbis/ameaças.
Não sabemos o que causou a doença, como se tornou praxe nas histórias contemporâneas. O mal é o desconhecido para quem assiste tanto quanto para os personagens do filme, e a paranóia toma conta nas atitudes deles.
O final é algo polêmico, pois é um tanto enigmático e aberto, daqueles que o público sai do cinema fazendo muxoxo e protestando. Algo semelhante aconteceu ao ótimo A Bruxa, porém por motivo diverso. Mas o que pode ser dito é que às vezes algo que se repete pode ser sintoma.
(***)
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