terça-feira, 21 de junho de 2016

The Americans - Terminada a temporada 4.... e é foda! Cotação: (*****)

Após um breve e pretérito comentário, eis que terminei todos os episódios disponíveis dessa que é uma das séries mais brilhantes da tv atual e ao mesmo tempo mais desconhecida.
O que dizer de uma série que é excelente nas histórias, tensas e bem construídas, as reviravoltas que muitas vezes podem revirar o seu estômago, a ambientação anos 70/80 (ela é passada na guerra fria) com suas implicações políticas e culturais (mencionando inclusive muitos acontecimentos reais) e a atuação superior de todo o elenco?
Recapitulando, a história trata de dois espiões russos infiltrados nos EUA como cidadãos americanos, que por força "trabalho" tem dois filhos. Por azar do destino, um agente do FBI mora perto dos espiões que adoramos amar. Se você já viu filmes de espião onde eles são sempre misteriosos e até por vezes bonzinhos, esqueça. Aqui a casca é grossa e a barra pesada. Vale tudo para poder cumprir o objetivo e ajudar a mãe Russia, e nisso envolve missões com muito suspense, de roer as unhas e arrancar os cabelos que não tenho. A violência por vezes é tão explícita porém tão bem encaixada e contextualizada que não dá para colocar na vala comum da apelação. Que o diga um momento bagagem na terceira temporada! Além de terem de atuar com cautela, ainda tem de manter funcional a rede de espiões que pode a qualquer momento por tudo a perder. O incrível mesmo é ver que a atriz que interpretava aquela série água com açúcar da Sony chamada Felicity ficou adulta e atua primorosamente como Elizabeth. O seu parceiro/marido Phillip com um jeito angustiado na interpretação de  Mathew Rhys, também está brilhante (com uma intensidade que só me relembro ver na atuação de Michal Chiklis em seu Vick Mackey de The Shield), assim como o persistente e abnegado Agente Beeman de Noah Emmerich da contra-espionagem que é o nêmesis adrede nomeado.
A série tem uma paleta de cores um tanto pálida, que parece fazer coro a tensão e o modo camuflagem que os protagonistas querem passar, com sua vida dupla, assim como várias rimas visuais que perpassam todo episódio.
Essa é daquelas que depois que se começa a assistir a tendência é fazer as famosas maratonas e não parar enquanto não chegar ao final com gosto de quero mais. Um grande momento da tv atual injustamente desconhecido mas que tem seus fãs fiéis.
Cotação: (*****)

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