Terminando este abrangente e bem detalhado livro sobre a história do pop rock Br e sentindo que foi um ótimo investimento.
Embora haja um ou outro deslize, como por exemplo dizer que "Quimeras" fazia parte do primeiro álbum do Zero, quando é do segundo. Ou no entrevero que houve quando os grupos que se apresentavam no chacrinha num especial de natal e eram obrigados a estar de touquinha de natal. O Ira! não quis se apresentar segundo Guilherme Isnard do Zero devido a sua "integridade artística e seriedade" e o apresentando no livro foi que eram contra a exploração do Leleco, filho do Chacrinha e diretor, impunha aos artistas, fazendo-os tocar em bailes de playback pela noite. Ou, last but not least, a mudança do apêndice com os 50 melhores álbuns e transformá-lo nas 50 melhores músicas, que considero menos didática.
Contudo, há história interessantíssimas e desconhecidas por vezes até pelos mais fanáticos sobre o movimento histórico para a música brasileira, mistura de pionerismo, momentum e senso de oportunidade. Se curtiu e curte até hoje, vale a pena encomendar. Não é muito fácil de encontrar, porém sua aventura nessa viagem será recompensada com muita informação e adequação histórica.
Indispensável. (****1/2)
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